quinta-feira, 12 de novembro de 2009

***FOI UM SONHO***


Do que eu me lembro alguns detalhes contarei
Foi o sonho mais real que já sonhei
Um dos mais felizes no qual acreditei
Em resumo aos desejos que pequei!

Apareci em uma rua sem explicação
Caminhando a minha frente havia uma ponte
Não tinha passagem, corredor ou portão
Passagem apenas era por baixo da fonte.

Tentei rastejar e não consegui
E por uma obra do destino apareceu uma garota
Simpatica e feliz, mas seu rosto não vi
Tentando me ajudar a atravessar a porta!
Em concenso decidimos que não era possivel
E então uma volta no bairro foi a solução
Encontramos uma decida forçada, quase invencivel
Mas caminhando, conseguimos chegar ao chão.
Rindo e brincando seguia-mos felizes
Como se já há muito tempo a conhecesse
E então em uma rua paralela as mesmisses
Olhamos para o ceu e a ponte inverteu-se.
Impressionante como era aquela construção
Apoiada em pilares, porém sem chão
Apenas ferros colocados planos na imensidão
Sem caminhos para um único homem em expedição.
A garota tão sonhada me bateu e brincou comigo
Disse: Querias me matar andando em um chão sem chão?
E eu respondi a ela: Não sabia que era sem panos este caminho
E então um sorriso surgiu em meu coração.
Nunca antes havia tido tanta certeza de um amor
Foi um sonho bobo que me fez novamente acreditar
Uma garota que não vi o rosto nem o pudor
Mas me ensinou em um sonho que ainda sei amar!
É assustador como hoje busco uma paixão,
E queria não ter acordado deste sonho que me encanta
Fico a merce de uma realidade sem formação
Forçada por uma sociedade de insonias.

E cortado da ilusão fui quando a realidade me tocara
Dizendo-me: Acorda guri! Teu dia já nasceu!
E feliz fiquei por poder saber que ainda sonhara
E triste por ver que a só ainda sou eu!

Garota dos meus sonhos... Apareça novamente...
Faça-me feliz fora das minhas ilusões
Venha ao meu encontro e não a minha mente
Faça-me sorrir por varias gerações!
Autor: César Vinícius Pereira Lima
Ddc: Ao sonho de uma noite!

sábado, 7 de novembro de 2009



Seu olhar é um elogio as sensações
Uma prisão a outros olhares que o confrontam
Como se jogasse com as emoções
Que emergem do imaginar daqueles que o desejam.

Sua boca é um desenho lindo...
Maquiada pelas finas mãos da vida
Que não permitiram um deslize mínimo
No conteúdo que a ilumina.

O desejo que parte dos teus olhos
Fazem da tua pele um figurino perfeito
Que monta o espetáculo de taurus
Que ao reparar, deslumbra em seus efeitos.

Fico a imaginar o que além da figura se esconde
Uma alternativa de sensualidade ou uma poesia cultural
Seria louco a adivinhar segredos de monges
Que tão bem guardados são por uma beleza escultural.

E assim termino meu retrato de palavras,
Sem tintas ou talento, com apenas emoção
Descrevi uma menina tão única como as arpas
Em que a inspiração de tocá-las vem do coração.

AUTOR: César Vinícius Pereira Lima
HORA: 12:29h
DATA: 19/09/2009

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Entre tantos interesses e devaneios
Em ti, há algum tempo guardei meu olhar
Mesmo que perdido tenha estado em seus anseios
Privei a ti, a decisão de desejar.
Na luz sempre baixa que pude observar
Admirei teu corpo e um busquei uma troca:
Entre os lábios e carinhos venha-me tocar
Faz de mim um louco a inspirar-me vossa.
Quando reparei em teu sorriso
Foi como um rio que sabe por onde passar
Vez verde a flora dos meus instintos
Dentro de um coração já negro pelo amar.
Em teu olhar não consigo um confronto
É uma batalha perdida tentar te encarar
Ou rebaixo meu rosto e não o encontro
Ou de encontro vou insanamente a lhe beijar.
Cultivo este desejo... Não é de hoje que se impõe!
E depois daquela conversa, ainda mais ele cresceu...
Digo-lhe que a felicidade por si só já dispõe
E peço que não reprima este rapaz que se rendeu.

AUTOR: César Vinícius Pereira Lima
DATA: 26/out/2009
Hora: 15:38h
PS: Poesia dedicada à uma grande mulher.

sábado, 17 de outubro de 2009

***CONFUSÃO DE INSTINTOS***


Pensei que seria fácil...
Iluminar meu coração sem compromissos
Confesso que foi ágil...
A dor que consumiu meus instintos.

Procuro uma forma de pensar
Um jeito de encontrar soluções,
Contudo pouco sei do meu estar
Que de estados se enche em armações.

Sinto-me em pedras quando minha vida parece flores
Perdido em um momento chamado confusão
Sem saber pelo que brigar ou por quantos amores
Traduzindo em hebraico, idiomas da paixão.


Meu coração mais perdido nunca esteve
Como uma gota de orvalho no deserto
Sem saber aonde toca ou quantas vezes...
Planará pelos ares a procura do incerto.


A incerteza sempre me deslumbra
Como o amor se encanta com o beijo
O difícil para mim nunca foi luta
E me sinto covarde por negar este desejo.


Mas como duelar com algo tão ilícito
Que antes dos juizes já te trapaceou?
Marcou minha mente com o vício
Que confundiu o delírio de um amor.


Peço a Deus que me tire de tamanha angústia
Sinto-me sem essência por não saber aonde me entrego
Amores são tão traiçoeiros quanto uma fruta...
Que é linda por fora e podre por dentro!

AUTOR: César Vinícius Pereira Lima
DATA: 01/09/2009
Hora: 12:00h p.m

sábado, 10 de outubro de 2009

**Medo de ter medo de ter medo**


Medo...
Medo de ter medo de não tentar
Medo de ter medo de adoecer
Medo de ter medo de sonhar.
Medo de não permirtir uma paixão
Medo... De ficar sozinho
Medo de não resistir a tentação
Medo de descobrir ainda um menino.

Medo...
Medo de ter medo de voar
Medo de ter medo do escuro
Medo de ter medo de pensar.
Medo de não sair como eu quiz
Medo de ser infeliz
Medo de cansar de viver
Medo de não mais aprender.

Medo...
Medo de ter medo de um monstro
Medo de ter medo da derrota
Medo de ter medo de um sonho.
Medo de jogar fora meu pesar
Medo de futil deixar de ser
Medo de não fazer mais deslumbrar
Medo até de envelhecer.

Medo...
Medo de ter medo do espelho
Medo de ter medo de mim mesmo
Medo de ter medo de ter medo.



AUTOR: César Vinícius Pereira Lima
DATA: 17/09/2009
HORA: 14:25h

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"AMOR SARCÁSTICO"


Quando os lírios pararem de ser tão belos
E a neve parar de encantar...
Talvez serei eu quem irá aos véus
Esconder-me em medos do amar!

Por vidas insanas e apenas carnais
Opto por ser mais um entre os povos
Diferença nos leva apenas a avais
Que não pagam nossos amores ilusórios.


Entre esperanças e alegrias
Cravos e espinhos brotam com fervor
Machucando um coração sem vida...
Esquartejado pelo dito amor.


Poeta de ilusões, encarnações em vão
Sinto um tempo que não se controla
A merce de um filme sem ação
Sou um coadjuvante sem história.


Distúrbios e Sarcasmo poluem meu ar
Encharcam meu sorriso de escuridões...
Como um palhaço que assusta ao invés de alegrar
Perco na vida, um circo de paixões.


AUTOR: César Vinícius Pereira Lima
Hora: 16:00h
DATA: 05/06/2009

quarta-feira, 30 de setembro de 2009



"(...) Esperanças de um belo caso amoroso, como aqueles de relatos em livros românticos e históricos, sempre me rodiaram. Sempre pensei que um dia poderia fugir com alguém só por conta de uma história insana ou de uma vida cheia de paixões. Ou que duelaria com outros homens para ter a mulher amada. Doces ilusões! Fujo de meus próprios medos e convicções, duelo com meus anseios e com meu coração. A vida sempre foi resumida a amar para mim... Porém confesso que após algumas desilusões, amar resumiu os medos da minha vida!
Não sei por quantas palavras ainda poderia declamar-me aqui, mas encerro esta carta ratificando apenas uma coisa: Ser feliz é mais do que simplesmente enfrentar nossos medos ou mudanças, ser feliz é acreditar que o amor e a razão são companheiros eternos em nossas vidas e que Deus não nos faz surpresas, ele nos ensina a surpreendê-Lo!"


Autor: César Vinícius Pereira Lima (Viny Lima)
DATA: 15/07/2009
HORA: 14:53h

D.d.c.: Casos e acasos

"SEM INSPIRAÇÃO"


Quando o nada domina minhas ações
A inspiração é forçada e talvez infiel
Escrevo por nada fazer com emoções
Que tal falsas são quanto um amor de bordel.

Sátiras faço da falta de talento que me consome,
Como se tivesse perdido em sonhos irreais.
Em dramas gregos e em comedias infames...
Transponho o roteiro de palavras infernais.

E a dor de cabeça que junto com o tedio me domina
Faz eu pensar que vida besta eu levo aqui
Antes em minha cama devaneios fossem sinas
Que não me deixassem na morte do nada que nasci.

E volta os prazeres mórbidos de um dia sem paixão
De broncas a meu ser por não possuir projetos
E as mesmas dores consomem meu coração
Cheio de amor em flores mortas do inverno.

E suspiros de pouco caso são lançados
Em um ar já pesado de virus e "mesmisses"
Vida risonha de negros estados
Rio de mim e de minhas caretices.

AUTOR: César Vinícius Pereira Lima
Data: 25/09/2009
Hora: 16:16h