sábado, 17 de outubro de 2009

***CONFUSÃO DE INSTINTOS***


Pensei que seria fácil...
Iluminar meu coração sem compromissos
Confesso que foi ágil...
A dor que consumiu meus instintos.

Procuro uma forma de pensar
Um jeito de encontrar soluções,
Contudo pouco sei do meu estar
Que de estados se enche em armações.

Sinto-me em pedras quando minha vida parece flores
Perdido em um momento chamado confusão
Sem saber pelo que brigar ou por quantos amores
Traduzindo em hebraico, idiomas da paixão.


Meu coração mais perdido nunca esteve
Como uma gota de orvalho no deserto
Sem saber aonde toca ou quantas vezes...
Planará pelos ares a procura do incerto.


A incerteza sempre me deslumbra
Como o amor se encanta com o beijo
O difícil para mim nunca foi luta
E me sinto covarde por negar este desejo.


Mas como duelar com algo tão ilícito
Que antes dos juizes já te trapaceou?
Marcou minha mente com o vício
Que confundiu o delírio de um amor.


Peço a Deus que me tire de tamanha angústia
Sinto-me sem essência por não saber aonde me entrego
Amores são tão traiçoeiros quanto uma fruta...
Que é linda por fora e podre por dentro!

AUTOR: César Vinícius Pereira Lima
DATA: 01/09/2009
Hora: 12:00h p.m

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