domingo, 7 de fevereiro de 2010

***MODERNIDADE***



Foi o tempo em que amores eram eternos
Crenças em casórios e sacramentos honrados
Foi o tempo de paixões de invernos
Que esquentavam corações marcados.

Tempo tanto visto de tantos olhos
Parece que nunca antes havia sido
Pois nem lembramos de amores mortos
Que um dia devaneios fizeram sentido.

Questiono-me sobre verdades
O mundo é do amor ou das vaidades?
Interessante as vastas imagens
Que formaram distúrbios em faces.

Risos soltos em dias de luxúria
Penso hoje que nunca houve passado
Saiam dos papeis poetas de loucuras
Curem o coração de um mundo envenenado.

O santa ironia que me persegue!
Faz de mim um amante culto de amores
Enquanto formo personagens e interpretes
Outros pecam com a carne em louvores.

Mas se é para entrar na dança da modernidade,
Poetas não terão mais musas e sim gostosas!
Flertes serão objetivos da surrealidade...
De homens "cachorros" a santas putas mentirosas!

AUTOR: César Vinícius Pereira Lima
DATA: 14 / JAN / 2010
Hora: 14h22min

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