quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

***Amor e Espelho***


É como se eu tivesse preso a uma sensação de pura liberdade
Como se na própria liberdade eu tivesse minha prisão...
É horrível pensar que tudo que se faz é pouco perto do que se quer,
E muito do que se quer é demais para o que eu posso dar!

Em um estrofe sem rimas começo o relato de um homem
Que não se faz homem para quem realmente necessita saber
Este mesmo homem que tanto respeita seu exagerado lume
Reflete como se cada passo fosse um espelho onde não se pode ver!

Agora. Após uma conversa bronca com um amor julgado real
Vejo que cobrar respeito ao que me cobra é impossível
E ai penso se é certo lutar por um coração que de doce, cheira sal
Quando muitos doces corações de cacau sonham com um término previsível.

Nessas horas penso em que poço cai para tanto amor eu me perder
Destes cavados a enxada que se sair, arranhado fica em toda pele
As vezes um poço sem água e sem um ponto de vida a viver
As vezes um poço fálico onde pedras são tesão definem minha febre.

Penso eu que o amor tem dessas caretices e traquinagens
Afinal, em que o amor é pálido quando dividido entre ódio e um beijo?
Sou homem e por não ser Deus não entendo das vantagens...
Que todo Deus impõe ao amor quando dele se destina ao desejo.

Explica-me ti, Deus dos beijos!!!

***

Autor: César Vinícius Pereira Lima
Data: 13/01/2011
Hora: 13:05h

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