Vivo de um passado glorioso.
Me sinto uma monarquia antiga
Com vitórias e aventuras em foco
E saudades das minhas investidas!
Fui grande e me senti poderoso por dias,
Motivado a ter uma vida sem paradas
Como se fosse um talentoso artista
Criei um personagem de risadas...
Fui feliz por saber que era inatingível
Fiz das minhas amantes grandes enfeites
Fazia da minha vida um livro legível
Para aqueles que não liam sobriedades somente.
Meu coração vazio já não era novidade
Hoje continua da mesma forma...
Alías há anos continua à vontade,
Já que um espaço ficou naquela hora!
Mais do que reconhecido como galanteador,
Fui visto como um grande idealista...
De sonhos dos quais eu não era sonhador
E de porres dos quais eu não investia.
Agora não me pergunte quem eu sou...
Se ainda for um galanteador de mil mulheres,
Pode ser que essa fase passe...
E ai sim voltarei aos orgasmos irreverentes...
De um menino-homem sem face!
Mas se não for,
Acho que chegou a hora de crescer...
Não sei se ainda posso saber sobre o amor
Mas sei que nada sei sobre crescer...
Sinto falta dos meus multiplos sexos noturnos
Das mil amantes por hora que tive por dois anos
Sinto falta também do grande amor da minha vida
Que se perdeu pela distancia dos campos insanos.
Sinto que tudo em minha vida segue o rumo da sorte...
E agradeço a Deus por tamanha Luz...
Mas antes de dizer que tudo é perfeito,
Volto a escrever o que mais se encontra em minhas poesias
Sinto falta de um amor pra ser intenso...
Cansei de amantes primarios e de amores da bohemia.
Sinceramente... Amor? Acho que não mais...
E justo eu, que tanto acreditei nele...
Me considero um inutil a relacionamentos rivais...
Eu não os controlo, eles se destroem por eles...
Bom, já que meu refugio são minhas caretices
Nunca deixarei de escrever o que se pode admirar
Na arte encontro esses amores de paixões mistas
Que se misturam em letras e saudades de um desejar!
Continuarei desejando para sempre o grande amor da minha vida!
***
Autor: César Vinícius Pereira Lima
Hora: 01:55h
Data: 23/03/2010